Suzanna Freitas exibe mãos e pés suados devido à hiperidrose: Conheça a condição

Recentemente a influenciadora Suzanna Freitas, filha de Kelly Key, desabafou em suas redes sociais sobre sua condição de hiperidrose. “Para quem não sabe, eu tenho sudorese. O suor constante nas mãos e nos pés, muito. Eu não estou nervosa, não estou com nada e mesmo assim minha mão e meu pé suam muito em alguns momentos.”

Mas e você, sabe o que é hiperidrose?

Embora a essa condição atinja cerca de 177 milhões de pessoas no mundo pouco se fala sobre ela. A falta de informação ainda é um importante obstáculo a ser superado, pois a população geralmente desconhece a doença e acaba agindo com um pouco de ignorância quando se depara com alguém que a tenha.

Mas afinal, o que é hiperidrose?

A hiperidrose é uma doença que provoca sudorese excessiva, e pode se manifestar em uma ou mais áreas do corpo, como axilas, virilha, rosto, cabeça, sola dos pés e palma das mãos. Embora pareça relativamente simples, a doença tem um impacto profundo na vida do paciente e pode levar ao isolamento social e até mesmo à depressão.

Causa

A produção de suor em excesso deve-se a uma alteração do sistema nervoso simpático que provoca um funcionamento exagerado das glândulas sudoríparas da pele, que são as responsáveis pela produção de suor.

Hiperidrose focal primária

Entende-se que uma pessoa que sofre de hiperidrose primária ou essencial quando há uma situação de excesso de suor localizada, visível, com uma duração de pelo menos seis meses e sem uma causa identificável.

Hiperidrose generalizada secundária

 

Há também a hiperidrose secundária, ou seja, surgir na sequência de outras doenças ou ser um efeito secundário de alguma medicação. Quando a hiperidrose não é localizada e não é constante, é mais provável que se trate de hiperidrose secundária.

Entre as condições que podem causar a hiperidrose secundária, temos: ansiedade, distúrbios de controle de glicose, hipotireoidismo, menopausa, infecções, determinadas substancias e medicamentos em excesso, entre outros.

Diagnóstico

Para ser diagnosticado com a hiperidrose, o médico fará alguns questionamentos sobre o suor, como, quando e onde ocorre. Fará também alguns exames, como testes de sangue e urina, entre outros, dependendo do caso.

Além disso, poderá ser feito um teste de amido e iodo, que consiste em colocar iodo, esperar secar e polvilhar amido na área suada. Se o amido ficar azul escuro, significa que a pessoa tem a condição de hiperidrose.

Como acabar com o suor excessivo

Não há uma receita mágica para acabar com esse problema, mas trouxe aqui algumas medidas que você pode adotar para diminuir os desconfortos causados pelo suor. Vale ressaltar que essas dicas não acabam com o problema. O ideal é que se procure um médico para descobrir a causa.

1- Use antitranspirantes específicos nas áreas afetadas, conheça mais sobre eles aqui.
2- Lave bem e com frequência as áreas com maior incidência de suor para evitar o acumulo e proliferação de bactérias.
3- Deixe as áreas afetadas respirarem, principalmente quando se trata dos pés.
4- Use sapatos e meias feitos com materiais naturais.

Qual médico devo procurar?

Os médicos que podem te ajudar a diagnosticar esse problema são: dermatologista; clinico geral; endocrinologista; ginecologista; infectologista; psicólogo e psiquiatra.

Tratamentos

Iontoforese

Iontoforese é uma terapia que utiliza um aparelho elétrico para neutralizar as glândulas sudoríparas por meio de correntes iônicas. O paciente deve colocar o aparelho no local afetado (palma, planta ou axila) uma a duas vezes ao dia por tempo médio de 15 a 30 minutos.

Toxina Botulínica

Esse é um excelente método para tratar hiperidrose e consiste na aplicação da toxina botulínica nos locais afetados, por meio de injeções. A área tratada é anestesiada previamente.

A toxina age bloqueando os estímulos nervosos para as glândulas sudoríparas, impedindo a produção excessiva do suor. A injeção pode ser dolorosa nas regiões palmar, digital e plantar, mas trata-se de uma opção de tratamento segura, muito efetiva e minimamente invasiva. Os resultados do tratamento duram em média seis meses. Após esse período, o procedimento deve ser repetido.

Cirurgia dos nervos simpáticos (simpatectomia)


Essa cirurgia é reservada para casos resistentes a outras formas de tratamento menos invasivas. Ela consiste no corte de alguns nervos simpáticos para reduzir a atividade das glândulas.

Em casos mais leves pode ser indicado o uso de medicamentos orais ou aplicações de botox.

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